A polícia do Rio de Janeiro prepara a perícia no carro da mãe de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo do ex-goleiro Bruno, apreendido na em estacionamento de um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O Siena preto com placa de Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, estava estacionado no local desde julho deste ano, quando Bruno e Macarrão foram presos na capital fluminense, de acordo com o chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas, Edson Moreira.
[SAIBAMAIS]Moreira, em férias, afirmou que ainda não há informações oficiais sobre o fato nem se existe qualquer relação com o desaparecimento e suposta morte de Eliza Samudio, ex-amante do atleta. De acordo com o delegado, a dentista Ingrid de Oliveira, namorada do goleiro, foi até o hotel com as chaves e documentos do automóvel para tentar transferir o veículo do estacionamento, mas a taxa acertada para a retirada era superior a R$ 1.000 e ela não tinha o valor. A dentista então teria tentado sair apenas com documentos e objetos que estavam no carro, mas foi impedida, já que o responsável pela guarda a teria reconhecido e chamado a Polícia Militar. Macarrão e Bruno tinham costume de ficar hospedados neste hotel.
Bruno e Macarrão foram condenados pela Justiça, no Rio de Janeiro. O jogador, a quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal, crimes foram cometidos contra Eliza, em outubro do ano passado. Já Macarrão, a três anos de reclusão por cárcere privado. O juiz não concedeu aos réus o direito de recorrer da decisão em liberdade.
O advogado Cláudio Dalledone, responsável pela defesa do ex-goleiro do Flamengo informou na quarta-feira que já apresentou recursos contra a decisão. Num dos argumentos apresentados, ele tenta a anulação, com base nos problemas enfrentados pelo ex-advogado do goleiro Ércio Quaresma, afastado por admitir o vício em crack.