Jornal Correio Braziliense

Brasil

Goleiro Bruno e Macarrão são condenados no Rio

Pena para o jogador é quatro anos e seis meses por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra Eliza Samudio

Saiu a primeira sentença envolvendo o goleiro Bruno. O juiz Marco Couto, da Primeira Vara Criminal de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, condenou o jogador a quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra a ex-amante Eliza Samudio.

[SAIBAMAIS]Os crimes ocorreram em outubro de 2009. O amigo dele Macarrão também foi condenado a três anos. Eles estão presos em Minas Gerais, onde respondem outro processo pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio neste ano.

Memória
Não faltam acusações

Antes de se tornarem, em julho deste ano, os principais suspeitos do desaparecimento e da morte da paranaense Eliza Samudio, o então goleiro do Flamengo Bruno Fernandes e o amigo dele Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, já tinham seus nomes envolvidos em outro inquérito policial. Em 13 de outubro do ano passado, a modelo registrou queixa contra ambos na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. No Boletim de Ocorrência, eles eram acusados de mantê-la em cárcere privado, de tê-la obrigado a tomar medicamentos para abortar um filho que seria do goleiro e de tê-la espancado. Bruno negou todas as acusações e disse que Eliza estava em busca dos seus ;15 minutos de fama;. À época, a modelo tentava provar na Justiça que o jogador era o pai do filho que ela esperava.

O laudo do exame feito pelo Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro para detectar substâncias abortivas na urina da ex-amante do goleiro só foi divulgado quando ela já era considerada morta, em julho deste ano. Desde então, Bruno e Macarrão estão presos ; agora na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Minas Gerais ;, acusados de sequestrarem e matarem Eliza Samudio. A temporada na capital fluminense será para que os dois acompanhem o julgamento do processo referente às acusões feitas pela paranaense em 2009.