Cento e dezesseis pessoas foram presas e 31 armas de fogo apreendidas nesta quinta-feira durante a Operação Força Tarefa de Proteção à Vida II, realizada em 51 cidades do Centro-Oeste de Minas, que fazem parte da Sétima Região Integrada de Segurança Pública. A ação, coordenada pela Polícia Militar (PM) e Civil, com apoio do Corpo de Bombeiros, teve como objetivo prevenir e reprimir os crimes contra a vida, principalmente os relacionados ao tráfico de drogas e ao porte ilegal de arma.
A operação contou com um efetivo de 664 militares, 202 policiais civis e 49 bombeiros. Um helicóptero e 305 viaturas, sendo cinco do Corpo de Bombeiros, foram utilizados durante a Força Tarefa. Durante os trabalhos, foram apreendidos ainda 568 pedras de crack, 55 buchas de maconha, mais de R$ 8 mil em dinheiro, além de munições, quatro motocicletas e oito veículos.
Segundo o Comandante da 7; Região da Polícia Militar, Luiz Rogério Andrade, os trabalhos dessa operação foram além das prisões e apreensões. Isso porque, durante a Força Tarefa, um carro de som percorreu as principais vias dos municípios divulgando dicas de segurança.
Andrade, destacou ainda a importância da participação popular, já que muitas das prisões e das apreensões só foram realizadas graças à denúncias da comunidade, que através do número 181, tem repassado informações importantes sobre o paradeiro de foragidos da justiça, de pessoas suspeitas de terem cometido homicídio ou que estejam envolvidas com o tráfico de drogas e o porte ilegal de arma de fogo. ;A Operação não acaba aqui. Montaremos um esquema tático para a prevenção desses crimes. Para isso, é preciso mobilizar a comunidade;, declara.
Para o chefe do 7; Departamento da Polícia Civil, João Pedro de Rezende, a operação pode ser considerada um sucesso. ;Uma ação como essa foi realizada no dia 24 de junho e também foi um sucesso. Estamos satisfeitos com os resultados;, afirma.
Em Divinópolis, cidade polo da região, quatro pessoas foram presas através de mandado de prisão e outras sete por mandado de busca e apreensão. Durante a força tarefa, uma garagem, que funcionava como depósito clandestino de medicamentos foi descoberta. O proprietário não tinha nota fiscal do material. Ele poderá pegar até 8 anos de prisão. O material será periciado.