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Juíza concede liberdade ao 1º réu acusado de envolvimento no Caso Bruno

O motorista Flávio Caetano de Araújo foi o primeiro dos réus do caso Bruno a ganhar liberdade. Acusado de envolvimento com o desaparecimento e suposta morte da modelo Eliza Samudio, ele foi beneficiado por um alvará de soltura expedido pela juíza Marixa Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte. No início da madrugada, o advogado do suspeito, Antonio Rolim, chegou ao Presídio Nelson Hungria, onde o goleiro Bruno também está preso, e, por volta da 1h30, Araújo deixou a cela.

Flávio Araújo estava preso desde 9 de julho, na mesma cela de Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, e Elenílson Vítor da Silva, caseiro do sítio do goleiro Bruno. De acordo com o inquérito policial, o motorista teria levado o filho de Eliza Samudio até a casa de uma amiga da mulher do goleiro, Dayane dos Santos.

O advogado de Araújo informou que o cliente não irá falar com a imprensa até 10 de dezembro, quando deverá sair a sentença do caso e será decidido quais dos suspeitos irão a júri popular. O advogado disse também que vai conversar com a família até este domingo e que, a partir de segunda-feira, pretende dar uma entrevista coletiva à imprensa.

O alvará de soltura foi concedido ao motorista por meio da revogação da prisão preventiva, já que a juíza entendeu que não haveria motivos para que ele continuasse preso. Para o advogado, ficou comprovada a inocência de Araújo.

Ele prestava o serviço de motorista para o ex-goleiro do Flamengo Bruno em seu próprio carro. No depoimento que prestou à juíza do caso, Araújo tentou se desvincular de Bruno. Ele teria dito que sua principal função com o goleiro era prestar serviços de transportes para Dayanne. Avisou ainda que ficava pouco no sítio de Bruno.