Mais de 150 milhões de bois e búfalos de 20 estados e do Distrito Federal devem ser vacinados contra febre aftosa durante o mês de novembro. Em Minas Gerais, no Tocantins e no Rio Grande do Sul, o pecuarista precisa aplicar a dose desta segunda etapa apenas nos animais que não completaram 24 meses de vida. Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe vão vacinar todo o rebanho, entre os dias 1; e 30 de novembro.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a vacinação no Amapá foi antecipada e está prevista para terminar em 3 de dezembro. ;A estratégia de campanha adotada pelo Ministério da Agricultura está muito bem articulada e os produtores devem cumprir o calendário e comunicar a vacinação ao serviço veterinário oficial do estado para que a defesa agropecuária tenha pleno controle das ações;, explicou o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Controle da Febre Aftosa do Mapa, Plínio Lopes.
O rebanho nacional é formado por aproximadamente 203 milhões de bovinos e 1 milhão de bubalinos. Há mais de quatro anos o país não registra casos de febre aftosa, mas apenas 14 estados e o Distrito Federal são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como áreas livres da doença com vacinação. Santa Catarina é o único estado classificado como livre de aftosa sem vacinação.
Os estados com os maiores rebanhos bovinos são Mato Grosso, com 27,2 milhões de cabeças, Minas Gerais (22,5 milhões) e Mato Grosso do Sul (21,4 milhões). Cerca de 90% do rebanho total, segundo o ministério, estão em áreas consideradas livres de aftosa com ou sem vacinação.