Os especialistas já fizeram a marcação de pontos que ficam a 100 metros de altitude em relação ao nível do mar, que é o nível máximo das inundações em épocas de cheia, segundo o MPF. Depois, vai fazer um levantamento cadastral das famílias e mapear todos imóveis que estão abaixo desse nível.
;Todas as pessoas que estiverem abaixo do nível 100 tem que ser identificadas e registradas, com as benfeitorias que têm, a quantidade de pessoas da família, sua economia, sua produção, enfim, tudo para tentar acompanhar e fiscalizar a indenização que as pessoas vão receber por conta da desapropriação;, explicou o procurador da República Cláudio Terre do Amaral, em entrevista à Agência Brasil.
A referência para o trabalho dos especialistas é um marco implantado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fica a 186,26 metros em relação ao nível do mar. A partir deste marco, os engenheiros da UFPA puderam determinar vários pontos em Altamira que estão abaixo da cota 100 e que poderão ser alagados após a construção da Usina de Belo Monte.