Brasília - Passado o período crítico de estiagem, os órgãos ambientais ainda registram 32 incêndios florestais ativos em todo o país - 14 queimadas estão controladas e 42 foram extintas. Há também 94 casos em situação de ;prevenção dirigida;, de acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Sete unidades de conservação ainda são atingidas pelo fogo: há focos no Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba e na Estação Ecológica Serra Geral, ambos no Tocantins, na Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo, no Pará, na Estação Ecológica Uruçuí-Una e no Parque Nacional da Serra das Confusões, no Piauí, no Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia, e no Parque Nacional das Sempre-Vivas, em Minas Gerais.
O combate aos incêndios florestais está sendo feito pelo Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, com o apoio de órgão ambientais e das polícias estaduais.
Segundo a ministra, há indícios de que em alguns casos, os incêndios em unidades de conservação foram provocados. ;Isso é crime, estamos apurando e os culpados serão punidos;.
Apesar do grande número de queimadas registrado nos últimos meses, na avaliação da ministra, os incêndio não terão grandes reflexos nas taxas de desmatamento. ;Mesmo com as queimadas, o desmatamento caiu. Foi um ano ruim, mas não foi o mais crítico, 2004 e 2055 foram piores;, comparou. Em agosto, a Amazônia perdeu 265 quilômetros quadrados de floresta, uma redução de 47% em relação ao mesmo mês de 2009.