Durante as investigações, foram apontados como participantes do esquema fraudulento servidores civis e militares, políticos e empresários que atuavam como facilitadores do procedimento de liberação das mercadorias apreendidas pela Receita para serem doadas a órgãos públicos e a entidades filantrópicas. O objetivo do grupo era desviar as mercadorias e obter lucro com sua comercialização.
Segundo a PF, uma empresária de Petrópolis, na região serrana do estado, seria a principal destinatária das mercadorias. Os envolvidos mantinham depósitos para onde eram levadas as mercadorias depois de retiradas dos depósitos da Receita.
De acordo com dados da polícia, o valor das mercadorias ; destinadas a apenas três prefeituras e uma unidade militar, ao longo do ano de 2009 e no início de 2010 ; é de aproximadamente R$ 3 milhões. Ao todo, o MPF denunciou nove pessoas.