Segundo o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), quatro tiros foram disparados por um homem que estava na garupa de uma moto. O comerciante pulou no chão e um tiro pegou de raspão. A polícia investiga o caso.
Maximiano já fez exame de corpo e delito e está protegido no Núcleo de Acolhimento Provisório de Pernambuco. Ele poderá ser inscrito no programa de proteção à testemunha (Provita) ou no programa de proteção a defensores de direitos humanos.
O comerciante já havia prestado depoimento em juízo em 12 de janeiro de 2010 sobre o caso Mattos. Segundo a secretaria executiva do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoas Humana (CDDPH), ainda não há evidência de que o atentado esteja relacionado com o julgamento.
O advogado Manoel Mattos, defensor de direitos humanos, foi morto em janeiro de 2009 no município de Pitimbu (PB), por denunciar grupos de extermínio na região.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) estuda a federalização do julgamento sobre a morte do advogado. Segundo a organização não governamental Justiça Global, a Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu em 2003 a proteção de cinco testemunhas contra os grupos de extermínio, entre eles Manoel e Maximiano.