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Morre ex-prefeito de Gramado dos Loureiros baleado em assalto a banco

Alivino Machado, 51 anos, trabalha atualmente como assessor em precursoria do Gabinete do Governo do Estado

O ex-prefeito de Gramado dos Loureiros, Alivino Machado, morreu na tarde desta quinta-feira, informou o Hospital São Vicente de Paula, onde ele estava internado em estado gravíssimo desde ontem, quando foi atingido na cabeça após uma troca de tiros durante assalto a banco no município do norte do Estado.

O tiro que partiu em direção à prefeitura de Gramado dos Loureiros matou o primeiro prefeito da cidade de 2,4 mil habitantes, na região Noroeste. Eleito em 1992, quando o município se emancipou de Nonoai, Alivino Machado, 51 anos, trabalha atualmente como assessor em precursoria do Gabinete do Governo do Estado.

Natural de Gramado dos Loureiros, Alivino nasceu em 27 de julho de 1958, em uma família de agricultores com 12 filhos. Casou-se com Neiva Machado, hoje com 50 anos, com quem teve dois filhos: Anderson, 25, e Luana, 23.

Formado em administração pelas Faculdades Integradas de Palmas, no Paraná, dedicou-se às plantações de soja, milho e feijão até ingressar na vida política. Cumpriu um mandato como prefeito de Gramado dos Loureiros e em seguida, de 1996 a 2003, ficou na chefia do gabinete do então deputado estadual Vilson Covatti, atual deputado federal.

Após a passagem pela Assembleia Legislativa, o ex-prefeito integrou o gabinete da governadora Yeda Crusius. Na função de assessor em precursoria, era o elo entre o Noroeste do Estado e o Piratini. Quando a governadora viajava para cidades da região, Alivino tratava das conversas com as lideranças políticas locais.

Dentro da comunidade de Gramado dos Loureiros, o ex-prefeito era conhecido e respeitado. Religioso, gostava de ir à missa aos domingos. Também era adepto do futebol. Torcia pelo Grêmio e participava de partidas de veteranos no interior do município.