Esses encontros vão resultar em documentos a serem entregues aos líderes, que tentarão buscar soluções concretas para uma convivência pacífica entre sociedades com culturas e religiões diversas. A sociedade civil quer influenciar nessas decisões de cúpula.
Os participantes dos encontros de hoje são representantes da sociedade civil e estão debruçados sobre temas como educação, migrações, mídia, juventude, religião e diversidade cultural.
Um exemplo é a mesa-redonda com peritos e analistas que contribuíram para a elaboração de um relatório para a Fundação Anna Lindh sobre tendências interculturais de longo prazo envolvendo países banhados pelo Mediterrâneo. O debate foi coordenado pelo presidente da Fundação Anna Lindh, o marroquino André Azoulay, que destacou que o projeto é estabelecer prioridades estratégicas para o espaço Euro-Mediterrâneo.
;Sabemos que é um projeto para os próximos 50 anos, mas estamos engajados em construir uma área livre de intercâmbio institucional, político, religioso e ideológico. Vamos encaminhar um documento para os chefes de Estado com sugestões de políticas a serem adotadas para que o espaço Euro-Mediterrâneo seja mesmo implantado;, disse.