;Acho que os jornalões gostam um pouco de contar essa história de que o governo quer controlar a imprensa. No entanto, posso garantir uma coisa: nunca houve, na história deste país, um clima de liberdade de imprensa tão grande como existe hoje. Os jornais são livres para publicarem tudo, inclusive as mentiras que queiram. E ninguém é perseguido por causa disso;, disse o ministro, após palestra no Congresso Mega Brasil de Comunicação 2010.
Para ele, os próprios leitores já perceberam as intenções de alguns jornais e fazem cobranças pelo bom jornalismo. ;Os jornais precisam voltar a respeitar mais a inteligência do leitor, serem mais plurais e não acharem que tem que puxar o leitor pelo nariz para cá ou para lá. Isso não é bom jornalismo. E os jornais vão descobrir isso. Se não descobrirem pelo seu movimento interno, descobrirão porque a sociedade exigirá mudanças nos jornais;, afirmou.
Perguntado sobre episódios em que a posição do governo foi considerada um tipo de censura, como a ideia de cassar o visto e expulsar do país o jornalista Larry Rother, do New York Times, que escreveu uma reportagem dizendo que o presidente tinha problemas com o álcool, e a proposta de criação de um conselho federal para regulamentar o jornalismo, Franklin Martins afirmou que não houve censura.
;No [caso do conselho], acho que foi mais uma disputa política do que qualquer outra coisa. No episódio do New York Times, ele vem ao Brasil, escreve um livro, está aqui, não foi expulso, não aconteceu nada.;
Franklin Martins ressaltou que, como ministro, nunca entrou em contato com jornais para reclamar de uma matéria. ;Tem muita gente que enche a boca para falar de liberdade de imprensa e vive reclamando para os donos de jornais das matérias que saíram. Eu nunca fiz isso.;