A nova redação do PNDH 3 altera o trecho que falava sobre a descriminalização do aborto e a autonomia das mulheres para decidir sobre o seu corpo. No novo texto, o aborto é apresentado como um problema de saúde pública, com a garantia de acesso aos serviços de saúde.
O aborto foi um dos pontos mais criticados pela CNBB no programa lançado pelo governo em dezembro do ano passado. Duas questões também criticadas pela entidade mantiveram-se inalteradas ; a autorização de união entre pessoas do mesmo sexo e a adoção por casais com relações homoafetivas.
Declaração da CNBB sobre o programa reafirma, entre outras coisas, a defesa da vida e da família, da dignidade da mulher e salienta a sua posição contrária à prática e a descriminalização do aborto, ao ;casamento; entre pessoas do mesmo sexo, à adoção de crianças por casais homoafetivos.
Dom Geraldo salientou entretanto que a declaração sobre o PNDH 3 foi aprovada ontem (12) durante assembleia, por 95% dos bispos presentes que desconheciam as alterações no documento.
;Nossa proposta defende aquilo que vier para o bem do povo. Continuaremos acompanhando as propostas legislativas durante a sua tramitação no Congresso Nacional;, destacou.