A organização criminosa criava empresas em nome de laranjas e contraia empréstimos e financiamentos fraudulentos. Após endividamento com os fornecedores, bancos e até a Receita Federal, as empresas eram extintas com os débitos em aberto. Os criminosos então abriam outras firmas.
Entre 1999 e 2010, segundo as investigações, foram criadas mais de 70 empresas e quatro ainda estavam em atividade. Dessas, duas são empresas de fachada que intermediavam a movimentação financeira da quadrilha, servindo para lavagem de dinheiro e formação de caixa dois. As outras eram um escritório de contabilidade e uma indústria de cosméticos que funcionava sem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As pessoas presas deverão responder pela acusação de formação de quadrilha, falsidade ideológica, estelionato, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e por crimes contra o sistema financeiro nacional.