Rio de Janeiro - O grupo Afroreggae desenvolve projetos no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, há seis anos e recebe visitas de todo o Brasil e de vários países do mundo para conhecer a comunidade. Essas pessoas, segundo Reginaldo Lima, coordenador de Relações Governamentais do Afroreggae, querem compreender a dinâmica social da ecologia urbana de uma região que tem 140 mil habitantes e pode ser também uma fonte para novos negócios.
;Há mirantes com um panorama urbano da Mata Atlântica, você tem uma visão panorâmica muito generosa da Serra da Misericórdia. Nós mostramos tudo isso e queremos potencializar as atividades com a instalação do teleférico e de equipamentos públicos. A ideia é melhorar essa receptividade turística, motivar e valorizar o espaço;, disse Lima.
Todo o comércio local que foi removido por conta das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será realocado nas estações do teleférico. Segundo a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop), na última estação, na Fazendinha, haverá um palco para o grupo Afroreggae promover atividades culturais. A Emop espera, que com as obras concluídas, as lojas sejam licitadas para o desenvolvimento regional do turismo.
A Riotur afirma que a vocação do teleférico é de atendimento aos moradores, como o plano inclinado no Morro Santa Marta, na zona sul da cidade, que dá preferência às pessoas com compras, por exemplo, e o turismo é feito com Jipe nas ruas da comunidade. Se com as obras concluídas, no entanto, surgir a demanda, é possível que seja desenvolvido um projeto de turismo na região, informou a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur).
Em todas as cinco estações do teleférico no Complexo do Alemão haverá equipamentos sociais, e a expectativa da Secretaria de Obras do estado é de que o local se torne uma atração turística.