Destinada a combater o preconceito na área de saúde e na sociedade, a campanha tem como um dos focos informar travestis sobre as formas de prevenção à aids.
Para isso, foram criados folhetos e materiais eletrônicos diferenciados como toques de celular, telas de descanso e vídeos. O material utiliza termos da linguagem usada pelas travestis, conhecida como bajubá. O termo mona, por exemplo, significa mulher.
;Oi mona! Tem camisinha na bolsa?; é uma das cinco mensagens para toque de celular que integram a campanha, idealizada por travestis.
As peças publicitárias também mostram fotos, apresentam depoimentos, dão dicas sobre cuidados durante relações sexuais e orientam sobre a importância de se levar a documentação na bolsa para casos de abordagem policial.
A funcionária pública e técnica de enfermagem Fernanda Benvenuti disse que a campanha mostra um outro olhar sobre travestis. ;Essa sociedade que utiliza os serviços sexuais das travestis, que as trata como prostitutas, tem agora outro olhar. O que faz as travestis terem apenas vida noturna é a discriminação;, disse.
O material da campanha está disponíveis no site www.aids.gov.br/travestis e será distribuído a organizações não governamentais que atuam na área.