Cadu foi denunciado por homicídio duplamente qualificado ; por motivo torpe e por impedir a defesa da vítima ; em relação à morte de Glaudo. O MP também o denunciou por homicídio duplamente qualificado por causa do assassinato de Raoni, por dificultou a defesa da vítima e tentar assegurar a impunidade pelo crime e garantir a fuga. Cadu ainda foi denunciado por lesão corporal à viúva de Glaudo, Betriz Glavão. Ser for condenado, ele poderá pegar pena que varia de 24 a 68 anos.
O Ministério Público pediu ainda que seja realizado exame para atestar a sanidade mental de Cadu. Se o acusado não for considerado inimputável ; que é incapaz para responder por seus atos -, ele vai a júri popular. Caso seja considerado inimputável - que também pode ter sido causada pelo uso de drogas - será enviado a um hospital psiquiátrico, onde terá de ficar de um a três anos. Depois desse período, novos exames deverão ser realizados.
;Se em razão do uso de drogas, se ele já era viciado, e em razão disso ele não tinha condições de se comportar conforme o entendimento que deveria quando realizou a conduta, ele poderia ser inimputável. Caso chegue-se a essa conclusão, a medida cabível no caso é a medida de segurança [internação em hospital psiquiátrico];, explicou o promotor do caso, Yuri Castiglione.
O acusado de ter dirigido o carro de Cadu no dia das mortes, Felipe de Oliveira Iasi, não foi denunciado pelo MP. Segundo o promotor Castiglione, ainda faltam diligências para que seja formada a ;convicção; da promotoria.
;Há alguns laudos que ainda não foram juntados aos autos, que são relevantes para a minha convicção, que ainda não está formada. Além desses autos há ainda necessidade de outras diligências complementares que necessitam ser realizadas para o esclarecimento, que é a busca da verdade;, explicou o promotor.
O crime