Rio de Janeiro ; O estado do Rio de Janeiro assinou nesta segunda-feira (22/3) os termos de lançamento do primeiro Plano Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Brasil.
O secretário adjunto da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Elói Ferreira, ressaltou a importância de se lutar pelos direitos elementares das pessoas e pela igualdade. A aprovação do Estatuto da Igualdade Racial no Senado e a inclusão dos negros no sistema educacional são, segundo ele, os principais desafios no que diz respeito à questão racial no Brasil.
;Os direitos humanos são imprescindíveis para a construção de uma sociedade mais justa e são absolutamente ligados à inserção dos negros nos bens sociais, econômicos e culturais da sociedade. No Rio temos muitos problemas a serem superados, notadamente na área de políticas para a juventude tendo em vista a formação profissional que impede [a juventude] de dispor de inclusão de igualdade de oportunidades;, destacou Elói.
Na mesma ocasião, também foi instituído o Comitê de Políticas de Atenção aos Refugiados do Estado do Rio de Janeiro.
O representante no Brasil do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Andrés Ramirez, destacou que a iniciativa é histórica. ;Essas pessoas não vêm por turismo ou razões econômicas, os refugiados têm que fugir de lugares, perdem suas famílias, documentos, pertences, e essa é sua última alternativa;, complementou Ramirez.
O estado do Rio abriga cerca de 2,2 mil refugiados, concentrados, em geral, nas áreas urbanas do território. De acordo com o presidente da Cáritas Arquidiocesana, Cândido Feliciano, a maioria deles é oriunda da República Democrática do Congo e mora nas regiões pobres da cidade sem possibilidade de integração local.