A Polícia Federal está investigando o suposto vazamento de questões do exame. A irregularidade foi detectada durante a aplicação da segunda fase da prova prático-profissional de direito penal, no último dia 28, em Osasco. De acordo com a OAB, um candidato escondia as questões em uma folha de papel encontrada em um livro de consulta.
De acordo com o contrato, os custos relativos à reaplicação caberiam à instituição responsável pelo fato que motivou a anulação. Enquanto a investigação não é concluída pela PF, o Cespe sugere que os valores sejam divididos igualmente entre o centro e a OAB.
A Agência Brasil procurou a assessoria de imprensa da Ordem que disse que essa decisão ainda está ;sob avaliação;. Entretanto, no anúncio da anulação da prova, o presidente da entidade, Ophir Cavalcante, disse que o Cespe deveria arcar com os prejuízos.
A nova prova foi marcada para 11 de abril, mas há possibilidade de mudanças para que não haja choque com as datas de outros concursos públicos. O anúncio será feito até segunda-feira (15).
De acordo com nota divulgada pelo Cespe, o órgão propõe que a reaplicação ;esteja sob sua inteira responsabilidade, ao contrário do que ocorre no processo atual do exame no qual todas as fases são realizadas em parceria pelas duas instituições;.