<div class="textoNovo"><div style="width: 100%; margin-bottom: 0.5em"><div style="width: 99%; float: left; margin-right: 1%"> <p class="MsoNormal">O Plenário do Senado aprovou a indicação dos generais Álvaro Luiz Pinto e Raymundo Nonato Cerqueira Filho para ocuparem vagas no Superior Tribunal Militar (STM). A indicação de Pinto recebeu 40 votos favoráveis e quatro contrários. Já a de Cerqueira Filho teve 46 votos a favor e cinco contra. </p><p class="MsoNormal">Os senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Eduardo Suplicy (PT-SP) comentaram a polêmica que envolveu a sabatina de Cerqueira Filho, quando este afirmou aos senadores que oficiais gays não seriam obedecidos pelas tropas. Virgílio e Suplicy destacaram que o general havia se retratado da afirmação. </p><p class="MsoNormal">O Senado também aprovou a indicação de Pedro Motta Pinto para representar o Brasil junto à Comunidade de Língua Portuguesa.<br /><br /><strong>A polêmica</strong><br />No início de fevereiro, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentou recurso ao Senado para tentar adiar a votação no plenário de indicação de dois oficiais generais para o Superior Tribunal Militar (STM). Ele pedia também que os militares prestassem esclarecimentos sobre declarações dadas na CCJ, durante sabatina, sobre o ingresso e permanência de homossexuais nas Forças Armadas.<br /><br />De acordo com Suplicy, o general afirmou que julga ser incompatível a presença de homossexuais nas Forças Armadas e que ;o indivíduo não consegue comandar; e ;a tropa não vai obedecer". Suplicy disse ainda que o militar teria afirmado que os homossexuais só devem ser aceitos pelas Forças Armadas ;se mantiverem a opção sexual em segredo;.<br /><br /> </p></div></div></div>