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Quadrilha acusada de produzir e vender discos piratas é presa no Rio

O Ministério Público do Rio de Janeiro concluiu nesta terça-feira (9/2) uma investigação que desarticulou um grupo suspeito de comercializar discos piratas na Região Serrana do estado. Ao longo de quatro meses, 15 pessoas foram presas e 12 mil CDs foram apreendidos do grupo, que atuava na cidade de Teresópolis. Entre os suspeitos de chefiar a quadrilha está um cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro. O Ministério Público acredita que o grupo trazia os discos (de áudio e vídeo digital) para Teresópolis a partir das cidades do Rio e de São Paulo, mas também fabricava as mídias na cidade serrana. Em um dos laboratórios descobertos durante a investigação, foram encontrados equipamentos capazes de produzir 50 discos simultaneamente. Os quatro suspeitos de liderar o grupo serão denunciados pelos crimes de violação de direitos autorais com o intuito de lucro e formação de quadrilha. Caso sejam condenados pelos dois crimes, eles podem pegar até sete anos de prisão. Nesta segunda, a Receita Federal anunciou a apreensão de 126 toneladas de produtos piratas no Porto de Itaguaí, no Grande Rio. Mais de 80 toneladas eram de roupas de marcas de grife famosas. Os produtos, avaliados em US$ 3 milhões (cerca de R$ 5,5 milhões), vinham de Hong Kong, na China.