Jornal Correio Braziliense

Brasil

Operadores do teleférico do Complexo do Alemão serão capacitados por técnicos colombianos

Rio de Janeiro - O governo do Rio de Janeiro assinará um convênio com autoridades de Medelin (Colômbia), para que os técnicos de operação e manutenção do teleférico do Complexo do Alemão sejam capacitados por especialistas daquela cidade colombiana. O teleférico, que está sendo construído no conjunto de favelas da zona norte do Rio, faz parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

;Estou fechando um convênio com Medelin, para que eles mostrem para a gente como é que toda essa operação funciona. Como é essa operação? Como é a manutenção disso? Tem que ser muito bem trabalhado para que não dê problema. Com 1,5 mil pessoas rodando aqui ao mesmo tempo, imagina se der uma pane;, disse o presidente da Empresa de Obras Públicas do estado (Emop), Ícaro Moreno.

As obras do teleférico têm valor estimado em R$ 180 milhões. Segundo o governador do estado em exercício, Luiz Fernando Pezão, os equipamentos começam a ser testados em março. A previsão é que o teleférico seja inaugurado em setembro deste ano.

O modelo de teleférico de Medelin serviu de inspiração para o que está sendo implantado no Complexo do Alemão. Na cidade colombiana, acredita-se que o meio de transporte tenha tido um papel importante na integração das favelas com o resto da cidade. No Rio de Janeiro, o teleférico ligará o conjunto de favelas à estação de trem de Bonsucesso, próxima ao Alemão.

Serão 3,5 quilômetros de extensão e seis estações. A mais alta é a da Fazendinha, uma das favelas que compõem o complexo, a mais de 142 metros de altitude. A previsão é que as 152 gôndolas do teleférico transportem cerca de 30 mil pessoas diariamente.

Em cada estação haverá equipamentos sociais, como postos para atendimento jurídico e bibliotecas, entre outros serviços que buscam atender a população local.<-- .replace('

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