São Paulo - As fortes chuvas dos últimos dias fizeram mais uma vítima em São Paulo. De acordo com a Defesa Civil, uma mulher de 45 anos morreu na região de Campinas (SP) após ser levada pela enxurrada. Ela é a 64; vítima desde o dia 1; de dezembro do ano passado por causa das chuvas.
[SAIBAMAIS]Ontem (26), o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) registrou 37 milímetros de chuva na cidade de São Paulo. Segundo o órgão, esse foi o segundo dia mais chuvoso de janeiro. Em todo o mês, o CGE já registrou 420,4 mílimetros de chuva. "É 76% a mais do que o esperado", afirmou o engenheiro do CGE, Hassan Barakat. Segundo o órgão, este é o mês de janeiro mais chuvoso dos últimos 15 anos.
Graças às chuvas, os reservatórios de água estão praticamente cheios. Segundo o superintendente de produção de água da Sabesp, Hélio Luiz Castro, duas represas podem transbordar caso as chuvas continuem intensas: Atibainha e Jaguari, onde as águas estão nos níveis do vertedores, mecanismos para que a água excedente possa sair.
"A Sabesp já informou a Defesa Civil para tomar as providências caso existam famílias próximas residindo à represa", explicou.
Ainda de acordo com Castro, em 30 anos de existência das represas, elas só encheram completamente duas vezes. "Não haveria necessidade de fazer uma represa maior, seria desperdício de recursos: há anos em que chove mais, outros menos, mas é raro chegar a este ponto", explicou. "O problema não é a operação da represa e, sim, a ocupação de áreas em que não haveria", disse.
"A represa cheia é a melhor situação para o abastecimento público", pontuou. Segundo ele, a região metropolitana de São Paulo, que tem aproximadamente 20 milhões de habitantes, sofre com a falta de recursos hídricos e este excesso de chuvas é a garantia do abastecimento de toda população. "Este ano não teremos estiagem", afirmou.
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