Em entrevista à Rádio Gaúcha, o diretor do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) Vicente Britto Pereira informou que a reconstrução da ponte sobre o Rio Jacuí na RSC-287 pode demorar até nove meses. Segundo Pereira, a parte restante da ponte ficou muito danificada, e precisará ser detonada antes da reconstrução.
Para a nova ponte ser erguida de forma mais rápida, a estrutura deve mesclar concreto e metal. A estimativa dos técnicos é de que leve de seis a nove meses para que a nova ponte seja concluída. Enquanto isso, a alternativa é a construção de uma ponte móvel, que será erguida com a ajuda do Exército. No entanto, para qualquer construção na região, o nível do rio jacuí precisa voltar ao normal.
A ponte da RSC-287, que liga as cidades de Restinga Seca e Agudo, sobre o Rio Jacuí, se transformou no palco de uma tragédia nesta terça-feira (5). dez pessoas foram resgatadas em diversos pontos do Rio na terça. De acordo com a Defesa Civil, pelo menos 20 pessoas estariam sobre a ponte no momento em que ela foi tragada pela água do rio. A maioria das que conseguiram sair com vida do local se desvencilhou da água sem procurar as autoridades.
Yeda pede urgência ao Daer
A governadora Yeda Crusius afirmou à Rádio Gaúcha que pediu urgência ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) na reconstrução da ponte. Ela garantiu que uma nova estrutura será feita para substituir a ponte que ruiu na RSC-287, em Agudo, imediatamente. Técnicos do órgão já estão no local e avaliam a situação.
Daer descarta problemas estruturais na ponte
O diretor-geral do Daer descartou que problemas estruturais tenham contribuído para a queda da ponte da RSC-287, entre Agudo e Restinga Seca. Vicente Brito Pereira afirmou que a estrutura passou por inspeção há três anos e vistorias visuais eram realizadas constantemente. Técnicos do departamento informaram a Pereira que a força da água pode ter corroído a base dos pilares e também as fundações.
Buscas serão ininterruptas e mais barcos estarão à disposição à tarde
Segundo o major Jarbas de Ávila, do Grupamento de Busca e Salvamento, mais uma embarcação deve se juntar aos dois botes e dois barcos de alumínio que realizam as buscas na região de Agudo e Restinga Seca. A procura será feita sem um perímetro definido. Os bombeiros seguirão a corrente do rio.
; Já houve casos em que os corpos se afastaram nove, dez, 15 quilômetros, mas o normal é que o corpo não se afaste muito, ele fica em torno de 600, 700 metros. Até um quilômetro, no máximo. Mas não estamos lidando com uma situação ; encerra o major.