A vice-presidente da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), Juçara Braga, disse que há cerca de dois anos e meio a entidade solicitou uma avaliação da Defesa Civil municipal sobre os dois terrenos que ladeiam o prédio, incluindo o da direita, que desabou hoje.
;Eles vieram e falaram que realmente estava com risco de deslizamento de terra;. A Defesa Civil deu um laudo confirmando a existência de ;risco médio de deslizamento, podendo atingir edificações;, e encaminhou o caso à Fundação Instituto Geotécnica (Geo-Rio). Os técnicos visitaram o local e confirmaram o laudo.
Juçara Braga afirmou que apesar do risco anunciado, nenhuma providência foi tomada, além da interdição da área pela Defesa Civil. A prefeitura foi questionada por meio de sua ouvidoria, mas informou que nada poderia ser feito, uma vez que se tratava de terreno particular.
O serviço de atendimento de resgate do Corpo de Bombeiros esteve no local e fará um ofício à Defesa Civil para que avalie as condições do terreno e do prédio. ;É importante destacar que a prefeitura foi avisada. A prefeitura sabia. Eu tenho documento da prefeitura falando do risco. E não fez nada. Eles se eximem de responsabilidade;, denunciou a vice-presidente da Amast. Ela acrescentou que grande parte do muro do terreno ainda está para cair. <-- .replace('
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