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Entra em vigor norma que exige produção exclusiva de motores de alto rendimento

Rio de Janeiro - A partir de desta quarta-feira (9/12), todos os motores elétricos de indução trifásicos produzidos no Brasil serão de alto rendimento. Segundo a Eletrobrás, a medida afeta de 70% a 80% do universo de motores produzidos no país e envolve um mercado com produção anual em torno de 1,1 milhão de unidades.

A economia de energia prevista com a produção exclusiva de motores de alta eficiência é de 1,58 terrawatts/ano (TWh/ano), o equivalente a uma economia de cerca de US$ 47,4 milhões.

A regulamentação é fruto de discussões sobre eficiência energética das quais participaram, entre outros órgãos, Eletrobrás e o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), como parte do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), que resultaram num processo de regulamentação técnica desenvolvido desde 1992.

O Ministério de Minas e Energia e a Eletrobrás também coordenaram trabalho que teve como resultado uma regulamentação específica para a produção de motores. Em 2002, foram estabelecidos valores obrigatórios de eficiência mínima nas categorias motores padrão e de alta eficiência.

E, em dezembro de 2005, foi estabelecido o Programa de Metas, que definiu um prazo de quatro anos para que apenas motores de alta eficiência fossem produzidos no país, concedendo mais seis meses para a comercialização do estoque. Atualmente, outros seis países adotam a mesma regulamentação: Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, Nova Zelândia e Coreia.