Jornal Correio Braziliense

Brasil

Conheça os aviões do Programa FX-2, que vai escolher o novo caça para o Brasil

O novo hotsite do Correio todas as informações para você conhcer o Projeto FX-2, de reequipamento e modernização da Força Aérea Brasileira, criado em 2006, após uma mudança profunda no projeto inicial FX, na época considerado problemático e pouco ambicioso. Enquanto o projeto FX projetava gastos de US$ 700 milhões, o FX-2 prevê gastos da ordem de US$ 4 bilhões mas exige transferência completa de tecnologia e o direito de produção sob licença da aeronave no Brasil e de exportação para o mercado sul-americano. Devido à repercussão desta licitação que pode incluir a aquisição posterior de mais aeronaves do mesmo modelo que vencer a concorrência, esta tem sido considerada a mais importante aquisição de aeronaves militares da década.
Disputam a encomenda o Rafale e dois outros consórcios: o sueco Gripen NG, da Saab, e o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing. As propostas estão em fase de análise por uma comissão de especialistas do Alto Comando da Aeronáutica. A "compra da década" teria este peso pois muitos países que estavam para definir suas compras, adiaram suas decisões finais para esperar o anúncio do resultado final da decisão brasileira. Isto porque a aeronave que o Brasil comprar, ficará mais atraente em termos de preço, dada a economia em escala da produção de um número maior de unidades. O projeto FX-2 envolve a compra de 36 caças de última geração. Os novos caças vão substitui, gradativamente, os Mirage e os F-5, da década de 1970, e do AMX, dos anos 1990. A análise dos militares não indicará qual proposta é superior, apenas responderá a quesitos como a capacidade operacional de cada aeronave e como a indústria brasileira deverá absorver a tecnologia virtualmente transferida. A vantagem francesa é maior porque o governo brasileiro vê na compra do Rafale mais um passo da parceria estratégica iniciada com o acordo militar, fechado em setembro último, no qual o Brasil comprou helicópteros, submarinos convencionais Skorp;ne e a tecnologia para construir um submarino a propulsão nuclear. Essas compras da Defesa são estimadas em R$ 22,5 bilhões. A decisão, prevista para este mês de dezembro, será política e com base no interesse estratégico do País, segundo tem informado o Ministério da Defesa.