Só na última década, a queda da taxa de mortalidade infantil foi de 30%. Nesse período, o país conseguiu evitar que cerca de 205 mil menores de 1 ano de idade morressem. Se a taxa tivesse permanecido constante desde 1998, o Brasil teria registrado, em 11 anos, 1.261.570 óbitos de crianças nessa faixa etária, em vez das 1.055.816 mortes estimadas.
A taxa mortalidade infantil do Brasil se distanciou da de países como o Afeganistão (157 óbitos por mil nascidos vivos), Angola (117,5 por mil), Serra Leoa (104,30 por mil). No entanto, o índice brasileiro ainda é muito superior ao da Islândia (2,90 por mil), de Cingapura (3 por mil), do Japão (3,20 por mil), da Suécia (3,10 por mil) e da Noruega (3,50 por mil).
A pesquisa também mostra que, entre 1998 e 2008, morreram diariamente 68 homens jovens de 15 a 24 anos no país por causas externas (acidentes de trânsito, homicídios e suicídios), totalizando cerca de 272,5 mil óbitos.