Obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o gasoduto tem 661 quilômetros de extensão na linha-tronco, que liga Urucu a Manaus, e sete ramais para atendimento às cidades de Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba. A capacidade inicial de transporte é de 4,1 milhões de metros cúbicos por dia.
As obras do gasoduto, que levará o gás natural da província petrolífera de Urucu, no município de Coari (AM), até a capital amazonense, foram iniciadas em 1; de junho de 2006. A obra gerou aproximadamente 3.400 empregos diretos e 10 mil indiretos. O gás natural será destinado à produção de energia elétrica em termelétricas da região, para atender Manaus e os municípios pelos quais passará a tubulação, beneficiando cerca de 1,5 milhão de pessoas.
O gás natural substituirá o diesel e o óleo combustível usados atualmente na produção de toda a energia elétrica consumida pelo Amazonas. A substituição proporcionará uma economia anual de R$ 1,2 bilhão - não só aos amazonenses, mas a todo o país, já que os usuários de energia elétrica subsidiam, por meio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), o consumo da região. "Isso representa 30% de redução de gás carbônico em relação ao que é emitido hoje", disse o gerente-geral de de Implementação de Empreendimentos da Petrobras, Marcelo Restrum.
Segundo o gerente executivo de Operações da estatal, Alcides Santoro, o gás poderá ser comercializado como veicular, residencial ou industrial. "Isso vai depender da distribuidora do estado".