[SAIBAMAIS]No dia 13 de março deste ano, ele foi deportado do Brasil quando participava de assembleia do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), em Rondônia. ;Sem nenhuma explicação, fui levado para a Polícia Federal, fui fichado e deportado, sem nenhum antecedente e sem nenhum motivo para ser deportado;.
Em setembro, Lima fez procuração para retornar ao Brasil, pagou taxa de R$ 99 e obteve a garantia de que, apresentando o comprovante do depósito, não teria problemas para voltar ao Brasil. Para sua surpresa, quando chegou ontem ao Aeroporto de Guarulhos (SP) de onde seguiria para o Rio de Janeiro para o evento da Plataforma BNDES, foi barrado pela PF. O comprovante apresentado na ocasião não estava no sistema da PF e Lima foi obrigado a pagar multa de R$ 776.
Ele considerou os episódios uma violação do direito de uma pessoa que trabalha com organizações sociais e instituição ambiental. "Como campesino, a gente tem o direito de se integrar em qualquer parte da América do Sul e do mundo. Portanto, considero que é uma violação aos direitos, um entrave político contra uma liderança que a gente construiu desde o movimento campesino até a instituição que a gente assessora e que defende os direitos humanos da população indígena e dos camponeses.;