;A supervisão funciona a qualquer tempo. Qualquer curso ou instituição pode receber a visita se o ministério receber uma denúncia consistente;, afirmou a Secretária de Ensino Superior, Maria Paula Dallari Bucci.
Segundo o MEC, a Universidade Nove de Julho estava recebendo alunos por meio de transferências além de sua capacidade, o que acabava inchando as turmas. Já na Faculdades Integradas Aparício Carvalho, a deficiência estava na parte prática do curso, pois faltam hospitais e pacientes suficientes na região para que os alunos possam cumprir as atividades estabelecidas pelas diretrizes curriculares do curso de medicina. ;Isso mostra que há mesmo um limite físico, não se pode abrir um curso de medicina em cidades saturadas;, disse.
Por medida cautelar, o MEC já havia suspendido 580 vagas em sete cursos de medicina que tinham recebido o conceito insatisfatório em avaliações como o Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes (Enade). Essas instituições já foram visitadas e as vagas permanecem suspensas pelo menos até janeiro de 2010, quando vence o prazo para que as faculdade cumpram algumas medidas firmadas em acordo para melhorar a qualidade do ensino. Após esse período será feita uma nova visita pela comissão do MEC.
;Cortar vagas não é uma punição, mas uma medida de prevenção para a proteção dos alunos. Em geral, nas instituições em que há corte de vagas ou suspensão do vestibular, as condições melhoram porque elas param de admitir novos alunos e se focam na resolução do problema;, explicou Maria Paula.
Os principais problemas verificados pelo ministério nas instituições que estão em supervisão são o corpo docente com baixa titulação, a inadequações do curso às diretrizes curriculares de medicina, falta de espaço para prática, além de laboratórios e equipamentos precários. <-- .replace('
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