Brasília - Os exames para diagnosticar o vírus HIV, causador da aids, contam agora com recursos mais avançados em todo o país. A partir de agora, nas localidades onde não existam laboratórios é possível realizar os exames coletando uma gota de sangue do paciente em papel filtro.
O material colhido passa por um processo de secagem, é colocado em um envelope lacrado e enviado a um laboratório de referência. A medida vale para as instituições públicas e privadas credenciadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A técnica da unidade de laboratório do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Andressa Bolzan, afirmou, durante entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, explicou o novo processo de coleta de sangue para os exames dá mais agilidade ao resultado.
%u201CAntes esse procedimento de análise de amostra de sangue acontecia no laboratório em três etapas: eram realizados dois testes de primeiro momento e isso com a mesma amostra. Também tinha o terceiro, que era o confirmatório. Hoje, em função dos avanços tecnológicos, são necessárias apenas duas análise para concluir o diagnóstico do paciente, sem perder a confiabilidade e as amostras podem seguir pelos Correios, desde de que coletadas em papel específico%u201D, disse.
Segundo Andressa Bolzan, as grávidas também podem fazer esse tipo de exame. %u201CSe no primeiro trimestre da gestação a mãe não fez o teste, no momento do parto precisa fazer, para evitar a transmissão da doença ao bebê. Caso o resultado da amostra coletada aparecer a palavra indeterminada, ela terá a possibilidade de fazer um teste de biologia molecular, que vai identificar o vírus e não os anticorpos presentes no organismo%u201D, afirmou.