O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) negou nesta sexta-feira (9/10), por meio de nota, que tenha ocorrido furto ou depredações durante invasão à Fazenda Santo Henrique, de propriedade da empresa Cutrale, em Borebi (SP).
O MST, diz na nota, que é contra a violência e que recorreu à ação de destruição do laranjal com ;última alternativa para chamar a atenção da sociedade para o absurdo fato de que uma das maiores empresas da agricultura ; que controla 30% de todo o suco de laranja do mundo ; se dedique a grilar terras;.
A a organização afirma ainda que só ocupa fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas, como no caso [SAIBAMAIS]da fazenda da Cutrale. ;São áreas que pertencem à União e estão indevidamente apropriadas por grandes empresas, enquanto se alega que há falta de terras para assentar trabalhadores rurais sem-terras;.
A fazenda foi tomada por integrantes do MST no dia 27 de setembro e desocupada na última quarta-feira (07), pacificamente, após determinação da Justiça. No mesmo dia, a Polícia civil de Borebi abriu um inquérito para apurar se os integrantes do MST teriam cometido crimes de furto, dano, esbulho possessório e formação de quadrilha.
A denúncia é de que cerca de 12 mil pés de laranja tenham sido destruídos por integrantes do movimento. A polícia também investiga se houve furto de móveis e eletrodomésticos das casas de cinco colonos que moravam no local.