Edvaldo Rodrigues, de 54 anos, também conhecido como "Texaco" foi preso na manhã desta terça-feira (29/9) na Avenida Guajajaras, em frente a uma loja no bairro Planalto Pingão, em São Luís (MA). Ele é acusado de ter violentado uma adolescente de 12 anos a um ano na Vila Vitória, bairro próximo a Santa Bárbara. Texaco foi espancado logo depois de ter sido reconhecido por Rosa Leite Lucena, de 32 anos, mãe da menina estuprada. Ela estava em um ônibus quando viu o acusado e desceu enfurecida para agredi-lo. Populares que passavam pelo local viram a cena e pensaram se tratar de um assalto. Ao descobrirem que Edvaldo havia abusado sexualmente de uma criança uma multidão se juntou a mãe para agredir o suspeito até a Polícia Militar chegar e conduzi-lo a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA).
[SAIBAMAIS]Na delegacia Edvaldo foi algemado a uma cadeira enquanto esperava, sentado no chão, a delegada para prestar esclarecimentos sobre o caso. Lá ele disse à equipe de reportagem que nunca manteve relações sexuais com a menina e que sempre a considerou como uma filha. Dona Rosa contestou a versão de Edvaldo e disse que ele conhecia a rotina da família e se aproveitou disso para abusar da menina. "Ele esperava eu e meu marido sairmos de casa para bater lá na porta. Na primeira vez que aconteceu ele a arrastou até o lugar onde morava, amarrou a minha menina e a violentou. Meu outro filho de 12 anos viu tudo, mas foi ameaçado e ficou calado", desabafou.
A mãe da jovem revelou também que a filha foi abusada por pelo menos outras três vezes. Mostrando estar bastante abalada, a senhora contou que os abusos só pararam depois que o próprio acusado, durante uma bebedeira, começou a espalhar o que tinha feito. Dona Rosa desconfiada dos boatos foi atrás da verdade e ao conversar com a menina descobriu tudo. "Quando eu a levei para fazer o exame de conjunção carnal e foi constatado que houve realmente violência sexual contra ela fiquei revoltada e fui logo procurar a delegacia, mas ninguém fez nada", revelou a senhora. Logo depois de saber que caso havia sido levado para a delegacia, Edvaldo se mudou do bairro e desapareceu sem deixar rastros.
Segundo o policial Moraes se estiver anexado ao inquérito um mandado de prisão preventivo contra o acusado, Edvaldo será encaminhado à penitenciaria de Pedrinha, onde ficará a disposição da Justiça. Caso contrário será ouvido e liberado. Até o fechamento da nossa edição às 16h não foi informado qual o destino do acusado.