Do total, 20 toneladas são de produtos falsificados e originais, como relógios, óculos e outros itens de marcas mundialmente famosas, totalizando R$ 10 milhões. Estes produtos, segundo a assessoria de imprensa da Receita Federal, estavam com falsa declaração de conteúdo. As outras 60 toneladas de mercadorias estavam em três contêiners e também são produtos falsificados de marcas conhecidas, totalizando R$ 4 milhões.
[SAIBAMAIS]O superintendente adjunto da Receita Federal no Rio de Janeiro, José Carlos Sabino Alves, destacou nesta quinta (17/9) que estas apreensões são fruto de um trabalho constante dos fiscais da alfândega, por meio do cruzamento de informações sobre as cargas que chegam ao Brasil em todos os portos do país.
;É um trabalho de inteligência de nossa fiscalização aduaneira. Nós temos acesso ao Siscomex [Sistema Integrado de Comércio Exterior], que cruza informações das cargas que transitam por todos os portos nacionais e internacionais. Verificamos o tipo de carga e vamos na certa, abrindo aquele contêiner que tem fruto de descaminho ou contrabando;, disse.
Sabino Alves explicou que a identificação do proprietário da carga é difícil porque normalmente as operações de importação são feitas por um despachante aduaneiro que, na maioria das vezes, não sabe qual mercadoria está sendo importada. ;Ele faz os trâmites da importação para uma empresa que normalmente é de fachada e às vezes nem sabe o que está sendo comprado. Quando a carga é apreendida pela Receita, ninguém aparece para reclamá-la.;
De janeiro a agosto deste ano, a fiscalização aduaneira no Porto do Rio de Janeiro apreendeu quase R$ 1,5 milhão em mercadorias falsificadas ou contrabandeadas. Os proprietários da carga podem retirá-la se comprovarem o pagamento de impostos pela importação. Caso contrário, os produtos falsificados são destruídos e os contrabandeados são leiloados ou doados. <-- .replace('
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