A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Belo Horizonte atribui à greve dos servidores municipais a responsabilidade pela morte de um menino de quatro anos, na tarde dessa segunda-feira (14/9). A criança foi levada para o Centro de Saúde Padre Eustáquio, Região Noroeste da capital, onde morreu mesmo depois de uma enfermeira ter providenciado os primeiros-socorros.
Em nota divulgada na manhã desta terça-feira (15/9), a SMS informa que a unidade conta com cinco equipes de saúde da família, cada uma formada por médico generalista, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agente comunitário de saúde. As equipes estão completas, mas na segunda, um médico generalista estava de licença médica e outros três aderiram à paralisação dos servidores da saúde, além de um outro que estava de férias.
Ainda de acordo com a secretaria, a criança foi levada ao centro de saúde pela mãe. Ele já teria chegado com parada respiratória e pele roxeada. A criança teria sido atendida por uma enfermeira que realizou os primeiros-socorros e imediatamente acionou o Serviço Médico de Urgência0 (Samu).
A secretaria informou que foram deslocadas para o local duas unidades do Samu, uma Unidade de Suporte Básico (USB) e uma Unidade de Suporte Avançado (USA). O Samu teria chegado ao centro de saúde em sete minutos e os médicos tentaram reanimar a criança, mas não conseguiram.