São Paulo - O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (14/9) que a decisão de suspender o vestibular em dez cursos de pedagogia de baixa qualidade visa a proteger "o direito do estudante". Segundo ele, a intenção não é "perseguir" a instituição de ensino.
[SAIBAMAIS]
"A suspensão do vestibular também não é o fim do mundo para a instituição. Às vezes, ela não está bem em uma área do conhecimento, mas é excelente em outra", ponderou. Haddad afirmou que os cursos de todas as áreas passaram por processos semelhantes e podem ser impedidos de aceitar novos estudantes se obtiverem resultados ruins nas avaliações.
Para o ministro, as medidas de controle de qualidade do ensino superior vão se tornar cada vez mais comuns. "Hoje temos um marco regulatório que permite ao MEC tomar providências em relação a esse problema. Antes nós sabíamos que os cursos estavam mal organizados, mas o ministério não tomava as providências porque não havia um sistema de avaliação robusto o suficiente para garantir que a decisão fosse sustentável, inclusive do ponto de vista jurídico", afirmou.
Os cursos de pedagogia que tiveram o vestibular suspenso são das seguintes instituições: Faculdades Integradas Diamantino (MT), Faculdade de Jandaia do Sul (PR), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Carlos Queiroz e Faculdade de Ilha Solteira (SP) as Faculdades Integradas de Naviraí, Faculdades Integradas de Cassilândia e Faculdades Integradas de Paranaíba (MS), a Faculdade Jesus, Maria, José e as Faculdades Integradas da Terra de Brasília (DF) e o Instituto de Ciências Sociais e Humanas (GO).