Jornal Correio Braziliense

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Ministério da Saúde conclui que gripe suína recuou no Brasil

O número de mortos pela gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, no Brasil chegou a 657, de acordo com boletim divulgado nesta quarta-feira (2/9) pelo Ministério da Saúde. O número mantém o país com o maior número de óbitos pela doença em todo o mundo. [SAIBAMAIS]Apesar disso, os dados apontam queda, pela terceira semana seguida, no número de pessoas infectadas pelo novo vírus. O boletim informa 151 casos graves da doença registrados entre 23 e 29 de agosto, contra 639 casos registrados na semana entre 16 e 22 de agosto e 1.165 no período entre 9 e 15 do mesmo mês. "A análise epidemiológica dos dados permite concluir que a transmissão do novo vírus A (H1N1) e os casos graves provocados por ele estão diminuindo no Brasil", informa o ministério no boletim. Até a semana passada, o órgão levantava a possibilidade de diminuição no número de infectados, mas dizia não ser possível chegar a essa conclusão devido a "casos em investigação laboratorial ou que não tiveram as informações sobre a conclusão diagnóstica digitadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde no sistema de informação". Mesmo com a redução no ritmo de transmissão, o Brasil subiu mais uma posição no ranking de mortalidade e agora ocupa a 6ª posição, com 0,34 morto pela nova doença para cada 100.000 habitantes - atrás de Argentina (1,05), Chile (0,76), Costa Rica (0,72), Austrália (0,72) e Paraguai (0,64). Na semana passada, a taxa de mortalidade pela nova gripe no país estava em 0,29. O estado com mais óbitos pela doença é São Paulo (261), seguido pelo Paraná (186) e Rio Grande do Sul (100). Até agora, 17 unidades da federação já confirmaram mortes, entre elas o Distrito Federal, com duas vítimas. Do total de mortos pela nova gripe no país, 63 (9,58%) eram grávidas.