O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira (31/08), o índice geral de cursos das instituições (IGC). O novo ranking leva em conta a qualidade do ensino de 2 mil universidades brasileiras. O Distrito Federal ocupa uma das piores posições do ranking. Das 58 instituições analisadas, 36 estão abaixo da média. Nenhuma conseguiu atingir a nota máxima. A Universidade de Brasília (UnB) conseguiu nota 4, a mesma da última avaliação, e ficou atrás de sete universidades federais que conseguiram nota máxima.
Criado em 2007 para avaliar numa única nota a graduação, o mestrado e o doutorado oferecidos nas salas de aula, o IGC atribui uma pontuação de 1 a 5 a cada instituição de ensino - quanto mais alta, melhor é o desempenho. O resultado informa ao estudantes como está o estabelecimento em que estuda e ajuda o governo a melhorar os mecanismos de controle.
O índice, para o MEC, vai reduzir o número de instituições que não se aperfeiçoam. O estudo também reforça a diferença entre o ensino público e o privado. 874 instituições particulares tiveram nota acima da média. Contra 151 públicas, incluindo federais e estaduais.
Para a composição, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) leva em consideração dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e visitas in loco. Para a pós-graduação, o IGC utilizad os critérios estabelecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
"Queremos orientar os alunos e criar ferramentos para que ele mesmo avalie a instituição em que deseja estudar", afirma o diretor do Inep, Reyanldo Fernandes.
Oito instituições correm o risco de serem descredenciadas. Elas tiveram notas inferiores a média por três anos consecutivos e estão proibidas de aumentar o número de alunos e ampliar vagas. O MEC deu um prazo de um ano para as irregularidades serem sanadas.