Jornal Correio Braziliense

Brasil

Funcionários de circo são investigados por estuprar menina em MG

Funcionários de um circo itinerante foram presos na manhã desta quinta-feira (20/8) em Corinto, na região central de Minas Gerais. Um palhaço e um trabalhador braçal são investigados por estuprarem uma menina de 12 anos na cidade. De acordo com a Polícia Militar, o palhaço Sidney Moura Soares, de 23 anos, e o auxiliar de serviços gerais Geraldo Roberto Soares, 27 anos, abordaram a menina de 12 anos e uma outra adolescente de 17 anos nas imediações do local onde está montado o circo itinerante, no bairro Vila Santa Isabel. A PM informou que as garotas foram levadas para um campo de futebol próximo. A mais nova teria sido obrigada a manter relações sexuais com o palhaço. A adolescente não foi estuprada porque estava menstruada. O crime aconteceu por volta do meio dia dessa quarta-feira. Na manhã desta quinta, a polícia foi acionada e conseguiu prender os dois suspeitos. Sidney confessou o abuso. Eles foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil do município e o boletim de ocorrência foi registrado por volta das 15h desta quinta. Investigações Sidney e Geraldo não foram autuados em flagrante. De acordo com a delegada Poliane Soares, a autuação em flagrante só é feita quando os suspeitos são conduzidos para o registro da ocorrência logo após cometerem crimes. No caso dos funcionários do circo, a condução aconteceu aproximadamente 24 horas após o ocorrido. A delegada informa ainda que a menina de 12 anos foi conduzida para um Instituto Médico Legal onde passou por exames para constatar o estupro, mesmo após a confissão de Sidney. Os pais da adolescente de 17 anos teriam dito que a garota passa por um tratamento psiquiátrico. A jovem teria declarado que não foi vítima de violência. Segundo a Polícia Militar, Geraldo já tinha sido condenado por homicídio, mas a Polícia Civil não confirmou a condenação. O nome dele teria sido confundido com o de outra pessoa no momento em que sua ficha policial foi levantada. De acordo com Poliane Soares, Sidney e Geraldo foram ouvidos e liberados, mas poderão responder pelo crime após as investigações.