São Paulo - A reunião entre integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o governo de São Paulo terminou sem grandes avanços. O governo propôs uma nova reunião - que deve ocorrer no prazo de 15 dias - para analisar as propostas do movimento.
Além de integrantes do MST, participaram da reunião no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, o diretor-executivo da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), Gustavo Ungaro, e o subsecretário da Casa Civil do Estado de São Paulo, Rubens Cury.
Entre as reivindicações do MST está agilidade na reforma agrária no estado, crédito para fomentar as cooperativas de associações, a renegociação da dívida do Fundo de Expansão da Agricultura e da Pesca (Feap) e infraestrutura para os assentamentos (tais como a construção de estradas e de casas).
Depois de uma passeata, apenas um grupo de 12 integrantes do MST foi autorizado a entrar no Palácio dos Bandeirantes para conversar com o governo. O restante %u2013 cerca de 800 pessoas, segundo o MST %u2013 tiveram que ficar esperando pelo fim da reunião em um local próximo ao Estádio do Morumbi, já que foram impedidos pelos policiais de seguir até a sede do governo.
Os manifestantes do MST devem voltar ao Estádio do Pacaembu, onde estão acampados. Amanhã (14), eles participarão de um ato junto com as centrais sindicais na Avenida Paulista. O protesto marcará o Dia Nacional Unificado de Lutas.