Assim como as escolas públicas e alguns estabelecimentos particulares ; que decidiram adiar o retorno de suas turmas em virtude do aumento do número de casos de Influenza A (H1N1) ;, a Fundação Getulio Vargas (FGV) de Brasília suspendeu todas as aulas de 3 a 15 de agosto. Em comunicado enviado por e-mail aos 1,3 mil alunos, o estabelecimento de ensino justificou a medida por conta do agravamento da situação relativa à doença. ;Optamos por essa medida devido à circulação de nossos professores em unidades espalhadas por diversos pontos do país;, explicou Kleber Pina, assessor da superintendência da FGV. A instituição também suspendeu suas aulas no Rio de Janeiro e em São Paulo. ;A medida ainda tem o objetivo de evitar que alguém que saiu fora do país possa trazer a doença para a sala de aula;, afirma Pina.
Na Câmara dos Deputados, por onde circulam diariamente pelo menos 20 mil pessoas em dias normais, foram afixados alguns cartazes e enviadas mensagens via intranet (rede interna de comunicação). Mesmo com a divulgação, a assessora parlamentar Maria do Socorro, 42 anos, recorre ao site do Ministério da Saúde para se manter atualizada sobre o assunto. ;Estou muito assombrada, comprei álcool em gel e redobrei a limpeza em casa.;
Já no Ministério do Trabalho, uma funcionária terceirizada, que preferiu não se identificar, disse que o órgão não tem informado corretamente seus funcionários sobre a gripe. ;Está muito falha aqui;, lamentou. No anexo do Palácio do Buriti, onde funcionam algumas salas da Secretaria de Saúde, as ações se resumem aos cartazes próximos aos elevadores. ;Ainda não preparamos nada;, admitiu Josué Evangelista, funcionário da gerência predial.