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Previdenciários realizam amanhã assembléia para definir rumo da greve

Os previdenciários realizam amanhã (20/6) uma assembléia para definir os rumos da greve, que teve início na terça-feira (16/6). O comando nacional de greve informou hoje que a paralisação tem grande adesão nos estados, mas não informou o percentual de quantas agências e unidades estão em greve. Segundo boletim divulgado hoje pelos grevistas, 16 estados estavam em greve. A adesão varia entre 60% e 90%. Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que fazem o atendimento previdenciário, pedem a redução da jornada de trabalho de 40 horas semanais para 30 horas semanais, sem redução da remuneração. De acordo ainda com o boletim dos previdenciários, no Maranhão, apenas os servidores da agência de Imperatriz estão em greve; em Sergipe, a greve deve começar no dia 22; Pernambuco realiza operação padrão; Goiás e Alagoas fizeram paralização de 24 horas; Rondônia, Amapá e Mato Grosso estão em processo de construção da greve. Sobre os estados de Tocantins e Amazonas não há informação se estão ou não em greve. O Ministério da Previdência Social informou que 95,76% das agências da previdência social abriram hoje. Nas unidades de atendimento, 81,53%, tiveram as atividades normais; em 14,23% das unidades houve atendimento parcial, e em 0,18%, a paralisação foi total. Contudo, 45 unidades não enviaram informações sobre como está o atendimento. Os dados foram computados até às 12h. Quarenta e cinco unidades não enviaram informações, inclusive oito municípios nos estados de Minas Gerais (duas), do Espírito Santo (duas), do Paraná (duas), da Bahia (um) e de São Paulo (um) onde as agências não abriram por ser feriado local. Os dados foram apurados até as 12h. A orientação do ministério para quem não consegue atendimento por causa da paralisação é de procurar agendar outro horário na própria agencia ou pelo número 135. Caso a pessoa faça a remarcação na agência, para efeito de concessão do benefício, será considerada a data do agendamento inicial. Se a remarcação do atendimento foi feita por telefone, será considerada a data do novo agendamento. O ministério informou ainda que não está sendo feita nenhuma negociação com os grevistas por considerar que já havia uma negociação sobre a jornada de trabalho e sobre os salários. Essa negociação culminou na Lei 11.907, de 2009, que reajustou o salários dos servidores do órgão.