O chefe da investigação do acidente com o avião da Air France, Paul-Louis Arslanian, disse nesta quarta-feira (17/6) que um médico francês foi impedido de participar das autópsias de algumas das vítimas do voo 447, que caiu no último dia 31 no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo, quando fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris. Arslanian afirmou também que os resultados das autópsias ainda não foram divulgados para o Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil (BEA, na sigla em francês). Ele disse que "não estava contente" com a situação.
Porém, Arslanian acrescentou que autoridades judiciais francesas que conduzem uma investigação criminal paralela, estavam presentes nas autópsias. A Polícia Federal (PF) do Brasil e autoridades médicas estaduais no Recife, que monitoram as autópsias, informaram em comunicado que dois investigadores franceses, um especialista em arcadas dentárias e um médico, acompanham os trabalhos como observadores desde 10 de junho.