Reunidos em assembleia na tarde desta quarta-feira (3/6), professores da rede estadual de ensino de São Paulo votaram por não entrar em greve enquanto correrem as negociações acerca de dois projetos de lei - de autoria do governador José Serra (PSDB) - para a pasta. A decisão foi tomada em frente à Assembleia Legislativa do Estado e, segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), reuniu cerca de cinco mil professores. Já a assessoria do órgão legislativo declarou que foram cerca de 1,2 mil.
Os professores decidiram permanecer em estado de greve, isto é, continuar trabalhando, mas mobilizados e debatendo a pauta de reivindicações nos locais de trabalho. Os projetos de Lei 19 e 20 instituem novas regras para a contratação de professores e apresenta a criação de duas novas jornadas de trabalho. Ambas as propostas foram temas de audiência pública entre os deputados estaduais e representantes da categoria, além do secretário de Educação, Paulo Renato Soares. Os debates ocorreram paralelamente às manifestações dos professores.