Grevistas voltaram a bloquear nesta terça-feira (2/6) as entradas da reitoria e de mais sete prédios da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste da capital. O novo fechamento ocorreu um dia após a Polícia Militar liberar o acesso aos imóveis, com base numa liminar que autorizava a reintegração de posse. A USP informou que o cumprimento da decisão, agora, está nas mãos da Justiça.
Os funcionários da USP entraram em greve no último dia 5. Entre as reivindicações da categoria estão reajuste salarial e aumento de recursos para a educação. Segundo o diretor do Sindicato do Trabalhadores da USP (Sintusp), Magno de Carvalho, quase 70% dos 15 mil empregados da instituição já aderiram ao movimento. Também participam da paralisação trabalhadores de 11 campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Carvalho anunciou que o próximo passo é fechar a entrada da Cidade Universitária, na quinta-feira. "Vamos colocar a greve para fora da USP, levar nossos motivos à população", afirmou. Procurado, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) informou que até esta tarde não havia nenhuma operação prevista para ser efetuada na USP.