Jornal Correio Braziliense

Brasil

Hospital do Coração aproveita maratona em São Paulo para alertar sobre os riscos do fumo

;

São Paulo - O Hospital do Coração de São Paulo (Hcor) aproveitou a realização da 15ª Maratona Internacional de São Paulo, que coincidiu com o Dia Mundial sem Tabaco, e colocou hoje (31) uma equipe de enfermeiros no Obelisco do Parque Ibirapuera para fazer a medição do índice de monóxido de carbono nos participantes da maratona, além do público interessado. O objetivo da ação foi avaliar o índice de monóxido de carbono presente no aparelho respiratório, não só nas pessoas que fumam, mas também nos fumantes passivos, que convivem em ambientes com cigarro. O ar poluído por cigarro contém, em média, três vezes mais nicotina e monóxido de carbono do que a fumaça que entra pela boca do fumante. O índice tolerável de monóxido de carbono presente no organismo é de 10% a 12%, uma concentração acima disso traz riscos a saúde. O Hcor alerta que o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo. A 15ª Maratona Internacional de São Paulo contou com 15 mil participantes inscritos para todas as modalidades. Além da prova clássica de 42 quilômetros, a competição também tem corridas de 10 e 25 quilômetros. A prova dos 42 quilômetros, categoria masculina, foi vencida pelo queniano Elias Chelimo. Foi a sétima vez que um queniano venceu a maratona. Na categoria feminina, a brasileira Marizete Moreira foi a primeira a cruzar a linha de chegada.