A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (26/5), no Maranhão, uma servidora do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e mais três pessoas acusadas de fraudar a Previdência Social. Além dos quatro mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal em São Luiz (MA), os agentes cumpriram sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Pinheiros e de Cururupu, no interior do estado.
A funcionária do INSS, que não teve o nome revelado, é acusada de reativar benefícios previdenciários em nome de pessoas que já morreram. Segundo a nota divulgada pela PF, a servidora também cadastrava os nomes de falsos procuradores que recebiam os proventos em nome dos beneficiários mortos.
O prejuízo aos cofres da União é de aproximadamente R$ 138 mil, na apuração feita na análise de 44 benefícios previdenciários tomados por amostragem. Ainda falta verificar a regularidade do pagamento do valor total, que pode chegar a quase R$ 1 milhão.
Os presos estão sendo interrogados por delegados da PF, em São Luis. Já os documentos apreendidos vão ser analisados por técnicos da Previdência Social.
A Operação Grande Família é resultado de investigações realizadas há dois anos pela Força Tarefa Previdenciária no Maranhão. Ela é formada por agentes da Polícia Federal, técnicos da Previdência Social e procuradores do Ministério Público Federal.