Os cerca de 100 índios que invadiram a sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no centro de São Paulo na tarde de ontem permaneciam no prédio hoje. De acordo com a assessoria do órgão, mesmo com a presença dos índios, os funcionários estavam trabalhando normalmente. Os índios aguardavam a presença do coordenador da Funasa, Raze Rezek, para uma reunião, que havia sido marcada ontem.
Os indígenas atribuem a Rezek a responsabilidade pela piora nos serviços de atendimento médico e de saneamento que estaria ocorrendo nas aldeias do Estado. Logo após a invasão, os índios determinaram o encerramento do expediente e mantiveram cinco diretores como reféns. Os funcionários só foram libertados às 19h30, quando Rezek chegou à sede da entidade.