O julgamento do contraventor Rogério Andrade, marcado hoje (28), foi adiado e a nova data ainda não foi definida. Ele é sobrinho do também banqueiro do jogo do bicho Castor de Andrade, já falecido. Acusado de ser um dos chefes da máfia de caça-níqueis no Rio de Janeiro, Rogério está preso em Bangu Oito, no complexo penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Ele iria a júri popular hoje no processo em que é apontado como mandante da morte de seu primo, Paulinho Andrade, em outubro de 1998, na Barra da Tijuca. O julgamento não foi realizado porque o advogado de Rogério, Luiz Carlos da Silva Neto, não compareceu ao tribunal.
O criminalista alegou que foi impedido pela Justiça de mostrar aos jurados o conteúdo do processo da Operação Gladiador, realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal No processo, segundo ele, a pessoa que acusa Paulinho Andrade (Jadir Simeone, que morreu de infarto no ano passado) é denunciada de ligação com o bando do contraventor Fernando Ignácio, genro de Castor de Andrade, na disputa pelos pontos de máquinas caça-níqueis na zona oeste.
Em 2002, Rogério foi condenado pela morte de Paulinho Andrade, mas sua defesa recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e em novembro de 2008 o julgamento foi anulado.